9 de janeiro de 2012

Prédios comerciais de alto padrão aumentarão em 50% até 2013

 

Projeção é que o mercado receba 831 mil metros quadrados nos próximos dois anos



São Paulo, novembro de 2011 - O mercado imobiliário brasileiro continua aquecido. O crescimento da economia e o surgimento de novas empresas, fazem com que o cenário não seja diferente para os imóveis corporativos. Até 2013, de acordo com estudo realizado pela Herzog Imóveis Industriais e Comerciais, estima-se que o número de edifícios A e AA aumente 47,8%, com a entrega de 831 mil metros quadrados. Atualmente, a cidade de São Paulo tem um estoque de 10,2 milhões m² de prédios de escritórios, classificados entre os padrões AA, A, B e C. 

Só no primeiro semestre deste ano, já foram entregues 141.537 m² de prédios com perfil corporativo A e AA. Até o final de 2011 esse número aumentará mais 215.723 m², desde que concluído o planejamento das construtoras dentro do prazo. A procura por edifícios de alto padrão é crescente, os chamados "prédios inteligentes" oferecem conforto e uma série de características que favorecem a segurança dos ocupantes. Alphaville é a região que mais receberá prédios desse tipo, com 41% do total do novo estoque. Atualmente, a maior parte de prédios A e AA está localizada nas regiões da avenida Brigadeiro Faria Lima, Itaim Bibi e Berrini.

Para se enquadrar na lista de prédios de alto padrão, os imóveis precisam ter as seguintes características: sistema de ar condicionado central com termo-acumulação de gelo e controle de volume de ar variável, eficiente sistema de prevenção e combate a incêndios, detectores de calor e fumaça, piso elevado, uma vaga de garagem para cada 35 m² de escritório, sistemas de supervisão e gerenciamento predial, acabamentos internos e externos de primeira qualidade, além de lajes superiores a 400 m² para prédios A e 800 m² para prédios AA, em vão livre e bom aproveitamento.      

Até o final de 2013, o mercado receberá novos 600 mil m² de prédios de nível B - edifícios com características e especificações técnicas regulares, com sistema de ar condicionado central, mas com lajes subdivididas em vários conjuntos. De acordo com a diretora de serviços corporativos da Herzog Imóveis Industrias e Comerciais, "esses edifícios atendem principalmente a pequenas e médias empresas". Os novos imóveis de nível B estarão localizados principalmente fora do eixo corporativo, em regiões como Anália Franco, Jabaquara, Mooca e Vila Mariana.      

O estudo também aponta que metade do estoque de prédios de escritórios de São Paulo é composta por edifícios antigos, que se enquadram no padrão C. "São imóveis com baixo nível de qualidade, sem ar condicionado central e poucas ou nenhuma vaga de estacionamento", explica Simone Santos. De acordo com o levantamento, a maior parte dos edifícios deste padrão está localizada na região central da capital paulista, onde 85% dos imóveis foram construídos há mais de 30 anos.   

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